quinta-feira, 28 de julho de 2011

São tantas histórias que eu me perco em contá-las. São alegrias e tristezas, ilusões e realidades, vontades e saudades, são tantas histórias em apenas uma vida, tantas vidas vividas em apenas uma história. Tantas vezes que chorei e que sorri, que me encontrei e me perdi, que cheguei e que parti, construí e destruí, afastei e uni, compreendi e confundi. São tantas vidas que trago em minha vida que não sei o quanto as vivi ou se as assisti. Histórias que fui de protagonista a coadjuvante, outras simplesmente insignificante, quantos corações acelerei, quantos outros eu parti, quantas lágrimas enxuguei, quantas outras fiz cair. Fui vivendo, aprendendo, descrevendo, reescrevendo e escrevendo tantas outras histórias, capítulos em tantas outras vidas que nem sei ao certo qual papel eu estrelei. Para alguns fui alegria, para outros nostalgia, de essencial a desgraça, de intensidade a saudade, inesquecível ao invisível, da amiga sincera a megera, de amor a dor, de tantos olhares e interpretações, de tantos momentos e emoções, outros tantos sorrisos e olhares, alguns sinceros, já outros cheios de energia negativa , nunca vou saber ao certo o público que atingi. E quem ainda há de me acompanhar, como se a vida fosse uma novela a passar, quantos ainda hão de comigo estrelar papeis os quais a fala eu não sei decorar, quantos ainda hão de simplesmente assistir a história de uma vida que não garante final feliz e desconhece o “para sempre”, não faz bem nem faz mal, incerta de moral. De imprevisto vou vivendo e escrevendo os capítulos que faltam completar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário